ciencias do ambiente
As tecnologias ambientalmente saudáveis protegem o meio ambiente, são menos poluentes, usam todos os recursos de forma mais sustentável, reciclam mais seus resíduos e produtos e tratam de despejos residuais de uma maneira mais aceitável do que as tecnologias que vierem a substituir. Por tecnologia ambientalmente saudável entende-se, no contexto da poluição, tanto a do tipo processo-produto que gera pouco ou nenhum resíduo para a prevenção da poluição, correspondendo ao conceito de produção mais limpa (cleaner production), elaborado pelo PNUD, quanto a que trata os resíduos após a sua geração no final do processo (end-of-pipe). Essas tecnologias não são isoladas, mas sim sistemas totais que incluem conhecimentos técnico-científicos, procedimentos, bens, serviços e equipamentos, bem como de procedimentos de organização e manejo. Elas devem ser compatíveis com as prioridades socioeconômicas, culturais e ambientais nacionalmente determinadas.
Os governos e as organizações internacionais devem criar condições favoráveis para estimular os setores privados e públicos a inovar, comercializar e utilizar tecnologias ambientalmente saudáveis. Nesse contexto, a competitividade de um país em meio ao acirramento da concorrência pelos mercados mundiais é dada por sua capacidade de produzir inovação e tecnologia em produtos de alto valor agregado e com custos competitivos.
Dessa forma, os governantes brasileiros devem inserir em seus planos estratégicos para o país a importância da engenharia para o desenvolvimento da inovação, de novas tecnologias e, portanto, do aumento da produtividade e da competitividade brasileira num cenário internacional cada vez mais restritivo e disputado com todas as armas disponíveis pelas nações mais poderosas do planeta.
A construção sustentável dá seus primeiros passos no Brasil. “Não haverá mais lugar para empresas poluentes, que degradam e exploram o meio ambiente, que não