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EDUCAÇÃO PROFESSIONAL
Manaus-AM
Fevereiro /2015.
CEL
CENTRO DE ENSINO LITERATUS
EDUCAÇÃO PROFESSIONAL
Autor:
Manaus-AM
Fevereiro /2015.
INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que altas doses de radiação ionizante danificam o tecido humano, sendo que diversos efeitos maléficos foram reportados logo após a descoberta dos raios-X. Naquela época (1895 – 1896), era prática comum verificar a intensidade dos raios-X expondo trabalhadores à radiação emitida e medindo o tempo transcorrido até que a região exposta apresentasse irritação da pele.
Durante as décadas seguintes, foi acumulado um grande número de informações sobre os efeitos maléficos da radiação ionizante e, conseqüentemente, sobre a necessidade de regulamentar a exposição de indivíduos à essa radiação bem como de aprimorar as técnicas empregadas pelo uso de colimadores, filtros, blindagens para atenuação, etc.
Assim é que, por ocasião do Segundo Congresso Internacional de Radiologia, em 1928, houve amplo consenso quanto à necessidade de formular recomendações que serviriam a diversos países como base para elaborar Normas de Radioproteção.
Em 1934, a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (International Commission on Radiological Protection – ICRP), recomendou adotar, como limite, o valor de 0,2 R por dia para a exposição ocupacional (isto é, a exposição de pessoas que trabalham com radiações), o que correspondia a uma dose de cerca de 70 rem/ano, valor este que vigorou até 1950.
Impulsionado pela Segunda Guerra Mundial, o crescente interesse por energia nuclear acarretou, na década de 50, avanços importantes na área de proteção radiológica, tendo sido adotada a ótica cautelosa segundo a qual toda radiação, por menor que seja, causa danos.
Em 1956, foi recomendada nova redução para a dose ocupacional, passando esta a 5 rem/ano. Já em 1958, estabeleceu-se que o limite de dose acumulada até a