ciencia politica
O contrato social é possível quando há noções que nascem de uma longa experiência da vida em sociedade. O homem natural de Hobbes não é um selvagem. É o mesmo homem que vive em sociedade A natureza do homem não muda conforme o tempo, ou a historia entendida como transformando os homens. Este não muda. A natureza do homem tem três causas principais de discórdia. Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança; e terceiro, a gloria. A primeira leva os homens a atacar os outros tendo em vista o lucro; a segunda; e a terceira, a reputação. Encontra nessa condição a guerra: e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens.
Ninguém sabe os pensamentos e as intenções de ninguém, mas há possibilidades de imaginação quanto aos outros. O que gera a situação de suspense e tensão entre os homens. Existindo liberdade e diante da situação permanente de medo, Hobbes cria um contrato, um pacto. Esse contrato cria o poder de legislar sobre todos, de exercer sua soberania em nome do bem maior: a estabilização da convivência humana. A liberdade para Hobbes é retorica; os indivíduos possuem liberdade para obedecer, mas não para questionar; a liberdade termina quando se assina o contrato. Não é o soberano que retira essa liberdade individual, pois cada cidadão estava ciente de que sua liberdade seria limitada ao assinar o contrato. Só lhe resta a liberdade de poder assegurar a sua própria vida. Thomas Hobbes tem essa filosofia por criar uma teoria cientifica para legitimar o poder do rei (contratualista).
Existindo a necessidade da existência de lei e regras para manter a origem social dentro de um Estado, cria o contrato sócia onde cabe o soberano julgar sobre o bem e o mal, justo e injusto; Estado (leviatã) é o mostro que defende os “peixes” menores a serem engolidos pelos mais fortes; o homem natural de Hobbes não é selvagem é o homem que vive em sociedade.
Para Aristóteles,