Ciencia politica
A maior parte dos Estados africanos, passaram por um período pós colonial bastante conturbado.
A Guiné Bissau não é um caso excepcional pois, foi marcado por constantes conflitos internos partidários e militares, desde o assacinato do notável nacionalista Amílcar Cabral, em Conacry por Inocêncio Kani comandante naval do PGC, os golpes de Estado protagonizados por militares ao presidente João Bernardo(Nino Vieira), Kumba yala o assassinato do Estado Maior General Tagme na Waie e por fim o assassinato do presidente João Bernardo Vieira.
É todo um conjunto de factores que o Estado guineense tem vivenciado e o torna assim frágil.
Após a ascensão de Malam Bacai Sanhá ao cargo de Chefe de Estado tem se notado inúmeros esforços do Estado guineense em cooperar com outros Estados nos diferentes âmbitos, económicos, social, politico e militar.
Para a estabilização politica a Guiné Bissau optou pela reforma das Forças Armadas. Tendo solicitado uma ajuda ao Estado angolano para apoia-lo na estabilização politico militar isto é na reforma das forças armadas visto que Angola obteve uma estabilização politico militar quase suisgenere se tornando assim um Estado experiente na resolução de conflitos internos e uma potência militar a nível da região da SADC.
No presente trabalho a priori farei um breve historial do Estado guinense, as causas profundas do seu conflito, e consequentemente a reforma das forças armadas assim como também a cooperação politico militar para dirimir os conflitos.
A problemática da instabilidade política na Guiné-Bissau, constituiu-se nos últimos tempos como um dos maiores desafios da União Africana e das demais organizações inter-estatais interessadas no assunto. Vários são os factores aqui apontados como sendo o verbo fulcro da situação política actual guineense, que é delicada, volátil e inspira cuidados.
1.1. História
Antes da chegada dos Europeus e até o século XVII, a quase totalidade do território da Guiné-Bissau