Cidade medieval e religião
E
Religião
Nome: Clayton Soares Peixoto da Silva
Matrícula: RA00065360
Curso: História
Turma: NA3
Professora: Álvaro Alegrete
Cidade Medieval e Religião
A cidade medieval é um lugar de produção e de trocas, onde dois fatores de vida econômica vão tomar uma importância de primeiro plano: o artesanato e o comércio. É difícil privilegiar um ou outro dentro do novo conjunto econômico que reúne uma série de fatores: comercialização do excedente da produção agrícola, aumento da quantidade dos materiais disponíveis para o artesanato (lã, matérias para tingimento, couro, ferro), criação de feiras e mercados para as trocas próximas e distantes, progresso da economia monetária com a cunhagem de moedas, multiplicação de cambistas que se transformaram pouco a pouco em banqueiros. Todo esse conjunto de fatores, juntamente com o crescimento demográfico, que gerou grande movimento de povoamento urbano, levaram ao progresso urbano. Segundo uma idéia que os clérigos da Idade Média tinham, a cidade não é feita somente de pedras, mas em primeiro lugar de homens, de cidadãos. “ A história urbana é antes de tudo uma história humana, uma história social. Nesse cenário a percepção dos cidadãos em relação à economia, sociedade e política é profundamente marcada pelas imagens e símbolos que são propostos e geralmente impostos por clérigos. A cidade estava também integrada na vida rural, transferindo grande parte do poder da cidade para o campo. Inclusive ruralizando o cristianismo. Mas, as cidades, contudo, querem-se separadas da área rural. O burguês despreza os camponeses, e os teme. A cidade é um lugar protegido, com portas que se fecham cuidadosamente a noite, com muralhas que favorecem tanto a arquitetura militar, quanto a das igrejas.. É protegida porque as riquezas que ela contêm são tentadoras. Esses muros detêm o poder, e ali é o lugar dos melhores ganhos, é preciso proteger esses recursos. O