O pensamento político medieval . A vinculação da política à religião.
A alta idade média é caracterizada por um estado de desagregação da antiga ordem e pela divisão do Império em diversos reinos bárbaros.O feusalismo é a nova organização social de, econômica e política, baseada no sistema de suserania e vassalagem, economia auto-suficiente e descentralização política.
Desde o final do Império Romano, o cristianismo se tornara a religião oficial, havia uma ligação entre Estado e Igreja, e esta de certa forma legitimava o poder do Estado, atribuindo-lhe uma origem divina.Apos a formação dos reinos bárbaros, é retomada a relação no reino franco por Clóvis e Pepino. No ano 800,Carlos Magno é sagrado imperador pelo papa Leão II, reforçando ainda mais essa aliança. A luta das duas espadas. Significava a existência de dois poderes: Material, também chamado de temporal,(pertence ao tempo) e o Espiritual, referentes ao valores eternos da religião. Mesmo sendo poderes separados, o papado,representante aximo do poder espiritual, intervinha nos assuntos e Estado por se considerar de ordem superior. A filosofia política medieval. A igreja mantém o monopólio do saber na Idade Média, com a invasão dos Bárbaros, a cultura Greco-latina permanece um tempo confinada aos mosteiros, retornando durante chamado renascimento carolíngio.Neste período fundam-se escolas e universidades, as questões filosóficas são referentes entre a fé e a razão.. O pensamento medieval é marcado inicialmente pelo pensamento de Platão e depois pelo de Aristóteles.
Santo Agostinho é influência platônica, que viveu no período final do Império Romano, mas seu pensamento já predomina a questão religiosa, quando se refere as duas cidades: a cidade de Deus e a cidade dos homens, na qual se refere como “Dois amores construíram duas cidades”.
A influência aristotélica aparece em São Tomás de Aquino, com expoentes da filosofia escolástica, ele considerava que o homem só encontrava sua