Cidade de Deus
O primeiro capítulo da obra, intitulado “A história de Inferninho”, começa com uma conversa entre dois moradores do recente bairro criado, Cidade de Deus, Barbantinho e Busca Pé. Porém, apesar de jovem, o bairro já demonstra índices de assaltos e mortes efetuados por moradores traficantes.
A violência e a criminalidade fazem parte do cotidiano dos moradores da Cidade de Deus, e uma disputa para o controle do poder do tráfico é determinante para os assaltos e guerras. Por exemplo, o caminhão do gás é disputado para o roubo entre a dupla Inferninho e Tutuca, e o grupo de Pelé e Pará.
Há também retratadas histórias interpessoais: Inferninho se interessa por Berenice, tanto que arruma uma casa e se muda com ela. Um dia, após ser entregue para a polícia por Francisco, Inferninho assassina o morador da Cidade de Deus por vingança e, após cometer o crime, é perseguido pelo policial Cabeça de Nós Todos, que ficou com raiva pois a vítima era um trabalhador. Inho, Inferninho, Pelé e Pará assaltam um hotel, um ônibus, e os crimes continuam a serem frequentes. Belzebu, intrigado com tantos crimes na comunidade, persegue Inferninho e o mata.
O segundo capítulo da obra – “A História de Pardalzinho” – conta a história de Pardalzinho, que leva uma vida repleta de assaltos e assassinatos, junto com seu amigo Inho, que passou a se chamar Miúdo. Pardalzinho administrava de maneira satisfatória uma boca de fumo dos blocos, mas em uma briga com rivais, levou duas facadas e foi hospitalizado.
Após recuperação, casou-se com Mosca e mudou o visual; comprou roupas novas, novos assessórios. Porém, acaba sendo preso. Após ter sua liberdade, junta-se novamente a Miúdo. Seu amigo era muito mais violento e queria matar Batucatu, o que Pardalzinho era contra. Assim, deram-lhe