cidade, cotidiano e tv

CARLOS, Ana Fani. A geografia em sala de aula. 3. Ed. São Paulo: Contexto, 2001.
Cidade, cotidiano e TV
O texto tem como inicio a sociedade, no qual ela e essencial se quisermos contribuir conscientemente, para a sua construção, de modo a deixar em evidencia a plenitude de natureza humana. O espaço é então a materialização das relações existentes entre os homens e sociedade.
A cidade é a materialidade, ou seja, as ruas, prédio, parques, as modificações feitas pelo o homem. È um espaço geográfico delimitado e dividido em áreas, periferia, local de produção e consumo, onde esta localizada o fenômeno urbano, a materialização do das relações sociais e de produção. A idéia de cidade não é única, nem absoluta. É uma representação do local onde as pessoas estão situadas seja na sua relação de trabalho ou no seu lugar de moradia.
As cidades modernas são obras do processo de urbanização, fruto do trabalho social, no qual a geografia estuda o espaço, muda a natureza, faz produção material e com isto surge o consumismo, onde ele introduzido principalmente pelos meios de comunicação como a TV.
Paisagem resulta das relações entre os homens e natureza, e um lugar de espaço de vivencia dos homes, uma unidade visível, cultural, natural contendo espaços e tempos distintos, o passado e o presente.
Mas será que podemos considerar as imagens da cidade transmitidas pela TV como paisagem?
Toda imagem transmitida pela TV, e distorcida, às vezes criando uma falsa percepção, imagem rápida, veloz, tem cortes e ainda parcelada, uma imagem pronta, acabada, e já foi elaborada por outro alguém. Uma aparência não explicada.
A TV tem como finalidade transmitir imagens, instantaneamente, onde ela contribui, na pratica para a construção da idéia de cidade como lugar de consumo. Toda imagem divulgada da cidade e da vida urbana são resultados de um critério que seleciona o que ira ao ar, no qual a TV tem servido para diluir a consciência espacial, fragmentando as faces das cidades.