Cidadania
Com o desenrolar da história da humanidade, tornou-se muito comum confundir-se o conceito de cidadania com as virtudes dos direitos humanos. A cidadania não é um termo que tem definição estática e se desenvolve com o passar do tempo. Tem referência com tudo aquilo que a humanidade conseguiu ao longo dos séculos. A cidadania é a expressão máxima de tudo aquilo que se refere a direitos; direito a viver, direito a ser livre, direito a possuir, direito a ser igual, etc., resumindo isto em direitos civis, direitos políticos e direitos sociais.
Porém, deve-se dizer que a cidadania não é somente usufruir destes direitos, a cidadania implica também em direitos. Com a cidadania o cidadão teve ser consciente de que existe uma série de responsabilidades quando se forma parte de um organismo tão complexo como pode ser uma comunidade. Na cidadania os sujeitos devem, para chegar a um objetivo final, compreender que esse termo deve mostrar duas caras da mesma moeda, ou seja, a obtenção de direitos e a obrigação dos deveres. O termo provém do latim “civitas” que tem como significado “cidade”. Cidadania estabelece uma série de normas que devem ser seguidas pelos indivíduos de uma comunidade; um país, um Estado, etc., e que devem atender de boa fé as leis estabelecidas. A cidadania, mesmo sendo vista pelo lado de percepções antigas, possui seu próprio caráter. Na Grécia antiga, na época de Platão e Aristóteles, todos aqueles que estivessem em condições de dar a conhecer suas opiniões sobre qual caminho devia seguir a sociedade, eram considerados cidadãos. Com esta primícia os comerciantes, os escravos e as mulheres, estavam excluídos e não podiam opinar sobre o destino do Estado e não eram considerados cidadãos. Neste grupo de excluídos também se encontravam os estrangeiros. Como expressão de cidadania plena, temos o exemplo do voto. O cidadão, com seu voto, está exercendo a cidadania, ou seja, o voto expressa o discernimento, onde