Cidadania na Grécia e na Roma Antiga
Na Grécia Antiga, o conceito de cidadania estava relacionado a uma minoria da população. Nessa época, só eram considerados cidadãos os homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses.
Na Grécia, a cidadania era exercida diretamente pelo cidadão, que tinha o direito de propor e aprovar leis. Nesse contexto, os cidadãos tinham condições de opinar sobre a rotina da sociedade.
Por causa do poder concedido ao cidadão na Grécia Antiga, poucas pessoas tinham esse status. O pequeno e seleto grupo de cidadãos era formado, principalmente, por proprietários de terras.
Comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos. Assim, estes grupos não tinham direitos políticos e participação nas decisões da comunidade.
Para os gregos, a cidadania era um bem inestimável. Para eles, os cidadãos eram todos aqueles que tivessem condições de opinar sobre os rumos da sociedade.
A cidade de Atenas, descobriu um sistema diferente de governo, no qual o governo era exercido por muitos: a democracia, esse sistema foi sendo construído, a partir do século VI a.C.. O poder na cidade era controlado por uma elite econômica que detinha a posse de terras e de escravos. Eram os chamados eupátridas. Uma série de políticos e legisladores, transferindo o poder que se concentrava na assembleia dos eupátridas para a assembleia do povo, chamada de Eclésia. Esta política tinha por objetivo estender o poder político para uma camada mais ampla da população ateniense e, com isso, diminuir as tensões sociais que poderiam gerar revoltas populares.
As classes da sociedade grega variavam de uma cidade-Estado para outra. Atenas contava com três classes:
Cidadãos, ou eupátridas: Somente eles possuíam direitos políticos para participar da democracia. As mulheres e as crianças não faziam parte do grupo dos cidadãos;
Metecos : Eram os estrangeiros que habitavam Atenas. Não tinham direitos políticos e