Ciclos de vida
Professora: Bárbara Medeiros Fonseca
DESMISTIFICANDO OS CICLOS DE VIDA
As células se reproduzem por um processo denominado divisão celular, no qual o conteúdo da célula é dividido entre as duas novas células filhas. A distribuição de réplicas exatas das informações genéticas é relativamente simples nas células procarióticas. Nestas células, a maior parte das informações genéticas aparece sob a forma de uma única molécula de DNA, longa e circular, associada a uma variedade de proteínas. Nas células eucarióticas, por outro lado, o problema da alocação do material genético é bem mais complexo. O DNA de uma célula eucariótica aparece sob a forma de moléculas lineares, formando vários cromossomos diferentes. Neste caso, através de uma série de etapas conhecidas coletivamente como MITOSE, um conjunto completo de cromossomos previamente duplicados é alocado para cada um dos núcleos filhos.
Cada organismo apresenta um número de cromossomos típico de sua espécie. Na batata, por exemplo, cada célula somática (célula do corpo ou célula vegetativa) contém 46 cromossomos, o mesmo número encontrado na espécie humana. Entretanto, nesses organismos e na maioria dos outros organismos eucariotos, as células sexuais – ou gametas – possuem exatamente a metade do número de cromossomos que é característico para as células somáticas do organismo.
O número de cromossomos nos gametas (do grego gamein, “casar”) é referido como o número HAPLÓIDE (“um único conjunto”). E, como esperado, o número de cromossomos nas células somáticas é conhecido como DIPLÓIDE (“conjunto duplo”). Abreviadamente, o número haplóide é designado como n e o número diplóide como 2n. Em batatas e seres humanos, por exemplo, n = 23 e 2n = 46. Quando um gameta masculino fertiliza um gameta feminino, os dois núcleos haplóides se fundem, n + n = 2n e o número diplóide é restabelecido.
Em todas as células diplóides, cada um dos cromossomos tem seu par. Os membros de um par de