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De acordo com a publicação Perguntas e Respostas sobre Aquecimento Global (PDF 3.044 KB - Baixar Arquivo), do Ipam, as duas principais fontes antropogênicas que contribuem para as emissões de gases de efeito estufa são a queima de combustíveis fósseis (gás natural, carvão mineral e especialmente petróleo) e o desmatamento.
A queima dos combustíveis fósseis ocorre principalmente devido ao setor de produção de energia (termelétricas), industrial e de transporte (automóveis, ônibus, aviões, etc.). Além disso, os reservatórios naturais de carbono e os ecossistemas com a capacidade de absorver CO2, chamados de sumidouros, também estão sendo afetados por ações antrópicas.
Já as florestas, que representam um importante estoque natural de carbono, estão cada vez mais sofrendo desmatamentos e queimadas. Essas ações humanas liberam o carbono armazenado na biomassa florestal para a atmosfera, na forma de CO2, contribuindo para o aumento do efeito estufa. Ainda de acordo com a publicação, a concentração de CO2 na atmosfera começou a aumentar a partir da revolução industrial (final do século XVIII), que demandou a queima de carvão mineral e petróleo como fontes de energia.
Desde então houve um aumento de 280ppm (partes por milhão) no ano de 1750 para uma média de 379ppm em 2005, o que representa um incremento de aproximadamente 31%. “Este acréscimo implica o aumento da capacidade da atmosfera em reter calor e, conseqüentemente, da temperatura do planeta”, diz o texto.
A concentração de CO2 na atmosfera até 2100 pode alcançar valores de 540 a 970ppm – entre 90% e 250% acima do nível de 1750. Esse cenário de emissões representa um futuro preocupante para os habitantes do planeta. O nível de CO2 na atmosfera deve ser mantido entre 350 e 400ppm para que o aumento da temperatura global não ultrapasse 2°C em relação aos níveis do período pré-industrial evitando, assim, uma interferência perigosa no clima.
Figura 5
O ciclo do carbono
Ainda