Método indutivo - Bacon
2.1 Conceito
Francis Bacon, foi um filósofo e ensaísta inglês, dedicou-se à filosofia científica. É considerado o pai do método experimental. Em suas obras, destaca a primazia dos fatos em relação à teorização e rejeita a especulação filosófica como cientificamente válida. Discute a origem das coisas e a natureza da matéria. Afirma que sem conhecimento não existe poder. Seu método indutivo partia da observação dos fatos, através do raciocínio indutivo, ou seja, pela experimentação daquilo que podia ser passível de observação. O empirismo científico de bacon despertou no homem o gosto pelo concreto e pela experiência.
2.2 Características
O método científico, parte da observação sistemática dos fatos, da experiência, das deduções lógicas e da comprovação. Há também os céticos, que baseados no ceticismo, duvidam de tudo e reconhecem na dúvida a única atitude do sábio.
Método indutivo é um processo mental que, para chegar ao conhecimento ou demonstração da verdade, parte de fatos particulares, comprovados, e tira uma conclusão genérica. É totalmente baseado na indução, ou seja, numa operação mental que consiste em se estabelecer uma verdade universal ou uma referência geral com base no conhecimento de certo número de dados singulares. Ex.: Todos os cães que foram observados tinham coração. Logo, todos os cães têm um coração.
Francis Bacon (1988, p. 38-39) afirma que:
A melhor demonstração é de longe a experiência, desde que se atenha rigorosamente ao experimento. Se procuramos aplica-la a outros fatos tidos por semelhantes, a não ser que se proceda de forma correta e metódica, é falaciosa.
2.3 Autores
2.3.1 Método indutivo segundo Aristóteles
Para Aristóteles a palavra grega epagogé [ἐπαγογή] é traduzida geralmente por “indução”, mas o sentido em que foi usada por Aristóteles não coincide totalmente com o conceito moderno. Esse filósofo afirma na Metafísica que Sócrates foi o primeiro a usar a indução e a dar definições.
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