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História:
No século XVI, Galileu Galilei iniciou o questionamento a despeito do procedimento mais apropriado para se atingir conhecimentos seguros dos fenômenos naturais. Assim, teorizou o método denominado experimental, o qual infere leis gerais a partir de observações de casos particulares. “
Para o filósofo inglês Francis Bacon, o método de Descartes, na realidade, não levava a nenhuma descoberta, apenas esclarecia o que já estava implícito. Na visão Bacon, somente através da observação é que se torna possível conhecer algo novo. O método indutivo é assim fundamentado, onde nele se privilegia a observação como processo para se atingir o conhecimento (ARAÚJO, 2000).
O método indutivo foi proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume, para os quais o conhecimento é fundamentado exclusivamente na experiência, sem levar em consideração princípios preestabelecidos. A generalização aqui não deve ser buscada aprioristicamente, e sim constatada a partir da observação de casos concretos confirmadores dessa realidade (TORRES, 2008). E é através de Francis Bacon (1561-1626), e seu trabalho intitulado Novum Organum, que o método indutivo passou a ser o método das ciências naturais. Os positivista passaram a adotar esse método e elevaram a sua importância . O colocando como o mais importante para a investigação cientifica, visto que suas conclusões não estão sujeitas a veracidade das premissas, como no método dedutivo . O método indutivo influenciou expressivamente o pensamento cientifico. Onde se parte da observação dos fatos e do empirismo para se chegar a conclusões.
Gewandsznajder (1989, p. 41) define a indução como:
“[...] o processo pelo qual – a partir de um certo número de observações, recolhidas de um conjunto de objetos, fatos ou acontecimentos – concluímos algo aplicável a um conjunto mais amplo ou a casos dos quais ainda não tivemos experiência”.
Se por meio da dedução chega-se a conclusões verdadeiras, já que