Ciclo e crise de acumulação
Ciclo – Movimento da produção capitalista através de fases que guardam entre si uma relação de sucessão: crise, depressão, recuperação e auge do crescimento econômico.
O conjunto de fases entre duas crises forma um ciclo.
Um ciclo típico consiste em: 1) período de expansão econômica, 2) recessão, 3) depressão e 4) novo movimento ascendente ou de recuperação.
O estudo dos ciclos econômicos está intimamente ligado ao das crises, que podem ser caracterizadas como um momento descontínuo e desastroso de uma evolução cíclica contínua.
Todas as fases se encontram organicamente enlaçadas entre si, com o rigor de um fenômeno sujeito a lei.
O fundamento material do ciclo capitalista é a reprodução do capital constante.
Tipos de ciclos:
1. Ciclos de Kondratieff, marcados por períodos de sessenta anos de ascensão ou declínio da economia mundial;
2. Ciclos de Juglar, de seis a dez anos;
3. Ciclos Ktichin, ou Ciclos de Estoques, de cerca de quarenta meses.
Os ciclos econômicos refletem as contradições que movimentam o sistema capitalista de produção.
Teorias dos Ciclos
Teoria da superprodução e do subconsumo: explica os ciclos com base no aumento da produção, dos lucros e dos investimentos, sem um correspondente aumento dos salários e do poder de compra dos consumidores.
Teoria monetária: baseia-se na quantidade de moeda em circulação e nas variações dos níveis das taxas de juro e de investimentos.
Teoria psicológica: argumenta que a atividade econômica é influenciada por ondas de pessimismo e de otimismo.
Crise
Economia Clássica: perturbação na vida econômica devida a um desequilíbrio entre produção e consumo, localizado em setores isolados da produção.
Economia Marxista: A noção de crise está associada ao conceito de mais-valia devido à tendência de o capital concentrar-se cada vez mais em poucas mãos.
A principal contradição do capitalismo está relacionado com os fins da produção,