Ciclo Puerperal
No Brasil, a intervenção estatal só vai ocorrer no século XX, mais efetivamente na década de 30. No século XVIII, a assistência medica era pautada na filantropia e na pratica liberal. No século XIX, em decorrência das transformações econômicas e politicas, algumas iniciativas sugiram no campo da saúde publica, como a vigilância do exercício profissional e a realização de campanha limitada. Nos últimos anos do século, a questão saúde já aparece como reivindicação como no nascente movimento operário. No inicio do século XX, surgem algumas iniciativas de organização do setor saúde, que serão aprofundadas a partir de 30. Concorda-se com Braga quando afirma (Braga e Paula, 1986: 41-42 ) que a saúde emerge como questão social no inicio do século XX. A saúde publica na década de 1920, adquiriu um novo relevo no discurso do poder. A tentativa de extensão dos seus serviços por todo o país. A reforma Carlos Chagas, de 1923, tenta ampliar o movimento a saúde por parte do poder central. A politica de saúde formulada nesse período era de caráter nacional, organizada em dois subsetores: o de saúde publica e o de medicina previdenciária. Os subsetores de saúde pública será predominante ate o meado de 60 e se centralizará na criação de condições sanitárias mínimas para as populações urbanas e, restritamente, para as do campo. O subsetor de medicina previdenciária só virá sobrepujar o de saúde publica a partir de 1966. Durante a ditadura militar, em face da questão social no período 64/74 o estado utilizou sua intervenção o binômio repressão-assistencia, sendo a politica assistencial ampliada burocratizada e modernizada pela maquina estatal como a finalidade de aumentar o poder de regulação sobre a sociedade. A medicalização da vida social foi imposta, tanto na saúde publica quanto na previdência social, o setor saúde precisava assumir as características capitalista, com a incorporação das modificações tecnológicas ocorridas no exterior. A saúde