Ciclo do carbono
Conhecido como o pilar da vida, o carbono é um dos elementos mais abundantes do nosso universo, presente em toda a atmosfera e nos organismos vivos é um elemento químico, que constitui várias substâncias, desde as mais frágeis até as mais resistentes e duradouras, como o grafite e o diamante.
Além destas características, o carbono desempenha grande função no uso industrial, pois contribui para a formação de hidrocarbonetos, recebendo destaque no petróleo, gás natural, óleos e na obtenção de diversos compostos originados do plástico. Atualmente, é um dos elementos químicos essenciais para o crescimento da eletrônica molecular e apresenta um ciclo notável biogeoquímico, classificado em geológico e biológico.
CICLO GEOLÓGICO
Conhecido também como ciclo lento originou-se há aproximadamente 4,55 bilhões de anos, com a colisão entre os meteoritos de carbono com a Terra. Seu funcionamento se dá quando o elemento dióxido de carbono presente no planeta, envolvido com água, forma o ácido carbônico, que se une vagarosamente com o cálcio e com o magnésio da atmosfera, compondo assim carbonatos. Quando ocorre a chuva, estes elementos são movidos para os mares, ficando guardados por muitos anos em seu leito de camadas, até que se formem rochas sedimentares. Em um processo chamado subducção, essas rochas são atraídas ao manto terrestre, sofrendo pressões e temperaturas elevadas, transformando-se assim em dióxido de carbono novamente, sendo transferido para atmosfera através de erupções vulcânicas, terminando-se o ciclo geológico.
CICLO BIOLÓGICO
Ao contrário do geólogo, este ciclo é considerado rápido, considerando-se que a restauração do carbono acontece a cada vinte anos. Por meio do processo de fotossíntese, as plantas consomem energia solar juntamente com dióxido de carbono, compondo oxigênio e hidratos de carbono, que auxiliam em sua respiração e também em seu desenvolvimento. Desta maneira, devolvem biologicamente o carbono para a natureza,