Ciclo de caixa
As primeiras atividades econômicas do vale dos rios Itacaiúnas e Parauapebas foi o extrativismo: da borracha do caucho (Castillôa elástica). O extrativismo do caucho é descrito por Henri Coudreau em 1897, quando este juntamente, com sua esposa percorre os rios Itacaiúnas e Parauapebas da sua foz nas proximidades do Burgo Agrícola do Itacaiúnas que ficava a 8 km do Pontal. Durante a sua excursão ele depara com uma fauna e flora rica em diversidade de plantas e animais. Observa a presença de uma árvore semelhante à seringueira. O caucho encontrado na região produzia látex de inferior qualidade, e pouco coagulável, em relação à borracha produzida pela seringueira, cientificamente, denominada de Hevea brasiliensis.
É descrita ainda por Coudreau uma grande quantidade de árvores da castanheira que se espalhavam pelas de mata de terra firme. As árvores de castanheiras eram ou são bem mais do que as do caucho. No final do século XIX já havia não-índios (caucheiros e castanheiros) trabalhando com o extrativismo. Estes são chamados de os últimos "civilizados" que ficavam nas matas durante a época da exploração da borracha do caucho e da castanha. Naquela época, a extração da borracha era realizada no período menos chuvoso, pois assim, se produzia uma borracha de boa qualidade.
É bom notar que a atividade econômica da extração da castanha era praticada no período chuva, pois os rios eram os caminhos naturais mais utilizados pelos homens que se aventuravam na mata em busca daquele produto florestal.
Naquela época, havia uma escassez de não-índios na região. No entanto, nas margens dos rios e igarapés foram identificadas barracas de extrativistas passageiros. As atividades econômicas desenvolvidas ao longo Parauapebas pelos não-indígenas eram passageiras.
É importante perceber que exploração do caucho foi à primeira atividade econômica predatória na região. A extração predatória da