Ciclo das rochas
As rochas, uma vez expostas à atmosfera e expostas à biosfera passam a sofrer a ação dos agentes erosivos, através de várias reações químicas e físicas, como as variação diária e sazonal de temperatura, entre outras. Os agentes erosivos fazem com que as rochas percam sua coesão, sendo erodidas, transportadas e depositadas em depressões onde, após a diagênese, passam a constituir as rochas sedimentares.
A cadeia de processos de formação de rochas sedimentares pode atuar sobre qualquer rocha (magmática, metamórfica e sedimentar) exposta à superfície terrestre.
Devido à deriva dos continentes, e outros movimentos de modelação do relevo (dobras e falhas) as rochas podem ser levadas a ambientes muito diferentes daqueles onde se formaram. Qualquer tipo de rocha (magmática, sedimentar e metamórfica) que sofra a ação de, por exemplo, altas pressões e temperaturas, sofre as transformações mineralógicas e texturais, tornando-se uma rocha metamórfica.
CICLO DAS ROCHAS
O ciclo das rochas consiste de vários processos que produzem rochas e solos. Esse ciclo depende do ciclo tectônico para energia e do ciclo hidrológico para água.
O calor gerado pelo ciclo tectônico produz materiais fundidos, como a lava vulcânica, que ao se solidificarem na superfície ou em camadas mais finas dão origem às rochas ígneas. Essas rochas, ao se congelarem e descongelarem, se quebram devido à expansão e contração. Podem também se desagregar devido a processos químicos, pela ação de ácidos fracos formados na presença de CO2, matéria orgânica e água, além de processos físicos, como o vento.
O ciclo das rochas inicia-se com a destruição das rochas que estão na superfície, pela ação de agentes externos, sejam eles físicos ou químicos, ação essa conhecida como intemperismo.
O intemperismo é o processo de degradação das rochas e acontece quando as rochas expostas à atmosfera sofrem um ataque erosivo, provocado pelo clima (vento, chuvas, etc), que pode modificar o seu