Ciclo da Água
O ciclo desta substância é de extrema importância para a manutenção da biosfera, estabelecendo meios e condições fundamentais ao metabolismo dos seres vivos e contribuindo com as transformações estruturais do ambiente, por exemplo, os processos erosivos e sedimentares da litosfera.
A renovação cíclica deste recurso abiótico pode ser considerada conforme dois aspectos: a partir de um processo cíclico curto (pequeno ciclo) ou por um processo cíclico longo (grande ciclo).
No pequeno ciclo, com implicações puramente temporais (temperatura, umidade e zonas de pressão), destaca-se principalmente a periodicidade pluvial (as chuvas), submetendo a água contida nos ambientes aquáticos (lagos, rios, oceanos e geleiras), a processos de evaporação. O vapor, atingindo as mais elevadas camadas da atmosfera, condensa-se formando as nuvens. Por conseqüência da condensação retorna à superfície terrestre (percolação) na forma de gotículas, flocos de neve ou partículas de granizo.
No grande ciclo, bem mais complexo, é considerada a colaboração tanto dos animais quanto dos vegetais. Mecanismos de hidratação (absorção de água), transpiração (secreção) e respiração (obtenção de energia) dos organismos, geram concentrações relativas dependendo da amplitude de um ecossistema, provocando déficit ou acréscimo hídrico considerável.
A transpiração ocorrida nas folhas das plantas (transpiração estomática), além de proporcionar pressão de sucção nos capilares do xilema (vaso condutor de seiva bruta), incidindo na absorção de água do solo, devido à capacidade absorvitiva da radícula, realiza concomitantemente a fotossíntese.
Em animais, a aquisição de um teor hídrico favorável