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Dados divulgados pelo Pnud mostram que a educação é o indicador de desenvolvimento com o menor valor absoluto no Brasil
Nas últimas duas décadas, o índice de desenvolvimento da educação no Brasil passou de 0,279 para 0,637, um aumento de 128% de 1991 para 2010. No entanto, o indicador de acesso ao conhecimento (que junto com a renda e a expectativa de vida compõem o Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros) é o que apresenta o menor valor absoluto, e está longe do nível de excelência. Nenhuma das unidades da federação atingiu nível de educação considerado "muito alto" pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Apenas Distrito Federal e São Paulo apresentam patamar considerado alto, de 0,742 e 0,719, respectivamente.
Todos os outros Estados foram considerados com médio ou baixo índice de desenvolvimento na educação, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Pnud. Os piores resultados foram de Maranhão, com índice de 0,562, e de Alagoas, com 0,520. Para medir o índice educacional, são considerados dados de escolaridade da população adulta e a inclusão de crianças e jovens na escola.
Entre os mais de 5,5 mil municípios, apenas cinco foram classificados como de muito alto desenvolvimento em educação: Águas de São Pedro (SP), São Caetano (SP), Santos (SP), Vitória (ES) e Florianópolis (SC). A primeira colocada alcançou um indicador de 0,825. Segundo o Pnud, Águas de São Paulo tem 100% das crianças de 5 e 6 anos frequentando as escolas e 74,64% dos jovens entre 18 e 20 anos possuem o ensino médio completo.
Na ponta oposta está a cidade paraense de Melgaço, com pior índice de desenvolvimento da educação do País: 0,207. No município, que também tem o pior IDHM geral do Brasil, 58,68% das crianças entre 5 e 6 anos frequentam a escola e apenas 5,63% dos jovens entre 18 e 20 anos conta com o ensino médio completo.
Evolução da educação
Apesar das