Ciclo da borracha resumido
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Ciclo da Borracha Explorado em pequena escala desde o início do século XIX, o látex era comumente utilizado na fabricação de borrachas, seringas e galochas. Anos mais tarde, os estudos desenvolvidos pelo cientista Charles Goodyear desenvolveu o processo de vulcanização através do qual a resistência e a elasticidade da borracha foram sensivelmente aprimoradas. A vulcanização possibilitou a ampliação dos usos da borracha, que logo seria utilizada como matéria-prima na produção de correias, mangueiras e sapatos. A região amazônica, uma das maiores produtoras de látex, aproveitou do aumento transformando-se no maior pólo de extração e exportação de látex do mundo. Com a comercialização do produto em nível internacional, principalmente entre os anos de 1905 e 1912, a economia brasileira e em particular a do Amazonas, passou a depender unicamente da extração do látex. E essa foi a época denominada de Ciclo da Borracha. Como a indústria de automóveis estava em plena expansão, as empresas e a classe média correram para adquirir o meio de transporte do momento. Com isso, a demanda pela borracha aumentou significativamente, pois este produto era matéria-prima para a fabricação de pneus. Nesse período, toda a economia da Amazônia encontrava-se dominada por firmas estrangeiras, com sede na Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, impedindo qualquer iniciativa contrária aos seus interesses. Os benefícios que o Ciclo da Borracha trouxe para o Amazonas podem ser conferidos nas grandes obras construídas na cidade de Manaus, com destaque para o Teatro Amazonas. A planta da cidade de Manaus passou a ser construída em moldes dos padrões europeus. As ações do governo, nessa época, limitavam-se a cidade de Manaus, dando pouco importância ao interior do Estado. Dessa forma toda a riqueza e poder estava concentrada na capital. Não só Manaus, mas Belém também, eram na época consideradas cidades brasileiras das mais desenvolvidas e umas das mais prósperas do mundo, principalmente