Cicloconversores com comutação natural Cicloconversores são associações de retificadores controlados (como os vistos no capítulo dos conversores CA-CC), de maneira que cada um dos retificadores produza, sobre a carga, tensões com valores médios opostos, como ilustra a figura 10.25, para o caso de entradas trifásicas e saída monofásica. Aplicação típica deste tipo de circuito é no acionamento de grandes motores CA (indução ou síncrono), na faixa de centenas ou milhares de kVA, em baixas velocidades, como ocorre em moínhos, por exemplo, para fabricação de cimento. Dada a alta potência requerida, não é possível utilizar transistores. Uma vez que a aplicação exige freqüências baixas sobre a carga, torna-se possível utilizar tiristores com comutação natural. Outra aplicação é na alimentação ferroviária em 16 e 2/3 Hz, existente em alguns trechos de ferrovias européias. Cicloconversores, com entrada em 50Hz, tem substituído os conversores rotativos anteriormente usados. Ainda no setor ferroviário, há locomotivas diesel-elétricas, cujos geradores (acionados por motores diesel) fornecem uma tensão em 400Hz. Um cicloconversor reduz esta freqüência para fazer o acionamento de motores de indução utilizados na tração, com freqüências até 50/60Hz. O transformador que acopla os barramentos CC serve para, nas comutações entre os semiciclos limitar a corrente que eventualmente circularia entre os retificadores, por causa do atraso na comutação dos tiristores em função de se estar alimentando uma carga com característica indutiva. Dependendo da estratégia de comando dos conversores, ou do tipo de carga alimentada, este transformador pode não ser necessário, desde que se garanta que não ocorrerá condução simultânea dos conversores. Cicloconversores com comutação natural Cicloconversores são associações de retificadores controlados (como os vistos no capítulo dos conversores CA-CC), de maneira que cada um dos retificadores produza, sobre a carga, tensões