Cicatrização
Arginina Os dados obtidos por Kirk (19) e Barbul (2) sugerem que a suplementação de arginina pode melhorar a cicatrização e a resposta imune em idosos e voluntários saudáveis. A arginina pode aumentar a síntese de colágeno reparativo em humanos, pois é precursora metabólica de prolina, hidroxiprolina e consequentemente de colágeno, ou ainda, devido à sua ação estimulante à secreção do hormônio do crescimento, causando um efeito anabólico positivo na cicatrização (2). Foram também confirmados achados anteriores em relação ao aumento da blastogênese dos linfócitos no sangue periférico. O óxido nítrico pode ser o responsável por esse efeito, atuando como um importante mediador para a função e replicação dos linfócitos, estimulando a resposta imunológica (2). Dessa forma, a arginina estimula a formação do tecido de granulação. Vitamina C Na fase inflamatória, a Vitamina C tem atuação na função dos macrófagos e neutrófilos, além da participação como antioxidante, protegendo o Ferro e o Cobre das metaloenzimas. Estas enzimas catalizam a polimerização e cross-linking do colágeno e da elastina (25). Na fase proliferativa e de maturação, o ácido ascórbico é essencial para ativar a enzima hidroxilase prolil, que atua na formação da hidroxiprolina, constituinte do colágeno (14). A ingestão insuficiente de Vitamina C, leva os fibroblastos a produzirem um colágeno deficiente e fraco, de degradação rápida (14,26). Na década de setenta, o estudo de Taylor et al sugeria que o ácido ascórbico podia acelerar o processo de cicatrização em pacientes cirúrgicos (29). Goode et al avaliou a correlação entre as deficiências nutricionais específicas e o risco de desenvolvimento de úlceras de decúbito. Constatou-se que baixas concentrações de Vitamina C parecem estar associadas com o surgimento de úlceras em idosos com fratura de fêmur (11). Vitamina A Os efeitos da suplementação de Vitamina A foram resumidos por Hunt, destacando o aumento