cicatrizaçao
Nosso organismo é freqüentemente lesado por agentes agressores.
Traumatismos mais ou menos graves, desencadeados de diferentes maneiras, destroem zonas do corpo, que a partir desse momento necessitam reparação.
A pele, sendo a região mais periférica e superficial, é a mais freqüentemente lesada. Como envoltório de estruturas internamente situadas, apresenta uma resistência maior que os órgãos envolvidos.
Se considerarmos um músculo, ou uma porção de intestino, ou outro órgão qualquer, a pele é mais forte, com exceção, é claro, dos ossos que têm uma grande resistência e podem ser considerados os mais vigorosos do corpo.
Denomina-se cicatrização ao fenômeno pelo qual o organismo tende a reparar uma porção lesada.
Se um agente agressor causa um dano em um local, imediatamente ocorre uma série de fenômenos que visam à reorganização daquela zona e desenvolvem-se numa mesma ordem, com o objetivo de reparação.
Para o entendimento dos diferentes fenômenos que ocorrem durante esta reparação, será descrito o processo de cicatrização de uma lesão na pele.
Processo da cicatrização
Imagine-se que, trabalhando na cozinha, com uma faca, uma dona de casa corta uma porção de 1cm na polpa do dedo polegar do lado direito
Imediatamente após a lesão ocorre um sangramento mais ou menos importante, porque vasos sanguíneos, (capilares, artérias e veias) são seccionados durante a lesão. Depois de um determinado tempo ocorre o fenômeno da hemostasia, que é a coagulação do sangue na extremidade destes vasos sanguíneos rompidos.
Nestas situações de hemorragia a melhor conduta que se pode ter é a de uma leve compressão na zona sangrante.
Imediatamente, toda a região deve ser cuidadosamente lavada para a retirada do sangue, de coágulos e de elementos estranhos, (sujeiras) que podem estar presentes na região traumatizada.
Esta limpeza deve ser cuidadosa o suficiente para não remover os pequenos coágulos que estão obstruindo a