CiberArte
Arte digital ou ciberarte, é aquela produzida em ambientes gráficos de computadores, onde o artista utiliza-se de processos digitais e virtuais, a fim de assegurar a expressão de uma lógica recombinante que abusa de processos abertos, coletivos e inacabados. A ciberarte apresenta diversos gêneros e tendências e tem entre suas características, o reforço da interação entre o artista, o resultado de sua criação e o espectador ou interlocutor, numa concepção concomitantemente crítica e lúdica. A ciberarte possibilita ainda a multiplicação estética.
O ciberespaço, responsável pela rede global de comunicação mediada, possibilita as relações tecnossociais atuantes na sociedade contemporânea, ampliadas por redes sociais: uma sociedade conectada, colaborativa, hipertextual, destituída de presencialidade física e apoiada por interfaces da Web 2.0, mais recente, por recursos da Web semântica e pela computação em nuvem. Outros tantos atributos são delegados ao universo virtual, assim como os problemas que dela fazem parte, como isolamento e sobrecarga cognitiva, informações duvidosas, dependência e infoexclusão de milhares de pessoas que também querem fazer parte dessa cultura global, mas que, por algum motivo, geralmente de cunho econômico, estão longe de se tornar ciberculturais e integrantes de alguma geração digital. O conceito de cibercultura
A ausência de significado explícito na literatura nos condiciona ao étimo da palavra “cibercultura”. Assim, em sentido estrito, temos o prefixo “ciber” (de cibernética) + “cultura” (sistema de ideias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza uma determinada sociedade). No entanto, o