Chuvas acidas
Chuva ácida é um fenômeno que ocorre devido a poluição atmosférica, com a liberação de óxido de nitrogênio, dióxido de carbono e dióxido de enxofre, que provoca um grande problema ambiental.
Quando a poluição da atmosfera intensifica, o pH da água da chuva atinge valores abaixo dos considerados normais para a chuva (5 ou 6), tornando-a ácida (o seu PH pode ser inferior a 2). Isso significa que, ao atingir a natureza, o excesso de acidez poderá causar graves danos. Essa precipitação líquida está carregada de diversos ácidos (sulfúrico, nítrico, clorídrico) e outros componentes (óxidos de azoto, mercúrio, cádmio, óxido de carbono, etc). Um dos principais contaminadores é o dióxido de enxofre (SO2), que reage com a água para dar ácido sulfuroso, que depois se converte em sulfúrico.
A ação direta da chuva ácida sobre as pessoas se reflete no aumento das doenças cardiovasculares e das vias respiratórias, das conjuntivites e das alergias.
Na Natureza, provoca estragos na vegetação e origina a acidificação do solo, com graves consequências nos ecossistemas. As espécies mais afetadas são as coníferas (principalmente abetos e também epíceas e pinheiros), seguidas de diferentes caducifólias (faias, carvalhos). As árvores perdem as folhas, se tornam mais sensíveis aos ataques dos fungos e insetos e muitas vezes morrem.
A chuva ácida altera o equilíbrio ecológico dos rios e lagos, com destruição da sua fauna e flora. Além de afetarem as regiões contaminadas, as chuvas ácidas atingem também, devido ao vento, zonas muito extensas.
A relação entre a chuva ácida e a poluição da atmosfera é um fenômeno verificado desde a Revolução Industrial. A chuva ácida é originada por reação do vapor de água da atmosfera com partículas contaminadoras emitidas pelas instalações industriais e pelos centros urbanos (centrais térmicas, fábricas, automóveis, etc.) Um dos fatores mais agravantes é a queima do carvão mineral e de outros combustíveis de