Chuva Ácida
Chuva ácida é um fenômeno que ocorre devido a poluição atmosférica, com a liberação de óxido de nitrogênio, dióxido de carbono e dióxido de enxofre, que provoca um grande problema ambiental.
Quando a poluição da atmosfera intensifica, o pH da água da chuva atinge valores abaixo dos considerados normais para a chuva (5 ou 6), tornando-a ácida (o seu PH pode ser inferior a 2). Isso significa que, ao atingir a natureza, o excesso de acidez causa graves danos. Essa precipitação líquida está carregada de diversos ácidos (sulfúrico, nítrico, clorídrico) e outros componentes (óxidos de azoto, mercúrio, cádmio, óxido de carbono etc). Um dos principais contaminadores é o dióxido de enxofre (SO2), que reage com a água para dar ácido sulfuroso, que depois se converte em sulfúrico.
A ação direta da chuva ácida sobre as pessoas se reflete no aumento das doenças cardiovasculares e das vias respiratórias, das conjuntivites e das alergias.
A relação entre a chuva ácida e a poluição da atmosfera é um fenômeno verificado desde a Revolução Industrial. A chuva ácida é resultado da reação do vapor de água da atmosfera com partículas contaminadoras emitidas pelas instalações industriais e pelos centros urbanos (centrais térmicas, fábricas, automóveis etc.) Um dos fatores mais agravantes é a queima do carvão mineral e de outros combustíveis de origem fóssil.
Para reduzir o fenômeno da chuva ácida é necessário diminuir o consumo de energia, criar um sistema de tratamento de gases industriais, utilizar carvão com menor teor de enxofre e aumentar a popularização de outros tipos de energia, como a energia solar, eólica, biocombustíveis etc.
Até os anos 90, a maior ocorrência de chuvas ácidas era nos Estados Unidos, porém, nos últimos anos, o fenômeno tem se intensificado em países asiáticos, como a China. No Brasil, a chuva ácida é mais comum nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Consequências da chuva ácida
Na Natureza, a chuva ácida provoca