choque cultural
Apesar de toda a cautela dos recursos humanos na hora de contratar, principalmente no pós-crise econômica mundial, em que um equívoco significa perda de capital e pode comprometer a competitividade empresarial, o choque cultural parece inevitável.
Recursos humanos e lideranças não devem medir esforços para contribuir na adaptação do colaborador em um novo ambiente de trabalho, mas este deve estar consciente de que também precisa empenhar-se.
Elaine Saad, gerente geral da Right Management do Brasil, diz que cabe ao profissional identificar as características da empresa e as necessidades de melhoria. Às organizações competem dar todo o suporte técnico e humano para amenizar os conflitos diante do choque com uma cultura nova, comum em fases de mudança ou transição.
“As maiores dificuldades, giram em torno de diferenças na comunicação, o que é permitido e o que não é em termos de comportamento, o que se espera do profissional nas diferentes situações”, explica ela.
Preparando-se para as mudanças
Na nova reengenharia corporativa, riscos são meticulosamente calculados. Qualquer mudança organizacional, seja por razões internas ou externas, é estudada para não comprometer a produtividade.
Não só as empresas, mas também os colaboradores e consumidores finais só têm a ganhar com esta lógica empresarial. Exemplo: em agosto entra em vigor a Portaria 1.510 do Ministério do Trabalho e Emprego, que torna rígido o controle do ponto. Empresas com dez funcionários ou mais deverão implantar softwares que garantam a comunicação entre a máquina de ponto e o computador para permitir que os colaboradores imprimam os comprovantes de entrada e saída.
O Registro