Chintz
Núcleo D - História da Arte e do Design
O chintz é um tecido com estampas coloridas e bastante fortes.
Popularizou-se entre os anos 1600 e 1800, quando português e holandês levaram o tecido indiano para a Europa. Eram tecidos muito caros e raros.
A partir do comercio que se fazia com o oriente, vários artigos foram importados e começaram a chegar à Europa.
A Inglaterra era a maior importadora do tecido, chegando a importar mais de um milhão de peças de chintz por ano, e em seguida estava França e
Holanda, que não ficavam muito. longe do valor de importações.
A Chita no Brasil
A chintz veio para o Brasil a partir dos anos 1800, trazida por europeus. No país o tecido ganhou muitas melhorias e após um longo processo a chita passou a ser produzida também em solo brasileiro, diminuindo assim os custos de importação, aumentando a sua venda, afinal tecido havia sido barateado. Hoje em dia ele é bastante usado em decoração, e até mesmo em vestuário, como um exemplo o vestuário da festa junina.
Fabricação:
Era fabricado por um processo lento e minucioso, por mordentes e isolantes, produtos que impediam a cor de fixar em certos pontos, impedindo assim de algumas partes serem tingidas e fixando a tinta em outras partes.
Utilização:
Como foi muito exportado, ele foi utilizado em mobiliários, painéis de parede, cortinas, estofados, toalhas de mesa e guardanapos.
Também esteve muito presente na moda e no vestuário, onde eram produzidos chapéus, sapatos, vestidos, coletes e etc.
Tentativas de imitar:
Na França eram feito apenas estampas com cores poucos firmes, em blocos de madeiras. Com o sucesso do chintz, os europeus procuraram maneiras de igualar, e por isso há registros de que a chita era estampada também em solo europeu, tanto na França quanto na Inglaterra.