chernobil
Às 09:30 de 27.04.1986 monitores de radiação na Central Nuclear de Forsmark, perto de Uppsala, Suécia, detectaram níveis anormais de iodo e cobalto, motivando a evacuação dos funcionários da área devido a vazamento nuclear.
Os especialistas não constataram nenhum problema na Central. O problema estava no ar. Foram verificados níveis anormais no norte e centro da Finlândia. Em Oslo, na Noruega, dobraram. Na Dinamarca, os níveis subiram 5 vezes.
Os suecos através da embaixada em Moscou interpelaram o Comitê Estatal para o Uso da Energia Atômica e a Organização Internacional de Energia Atômica devido a suspeita de que os ventos que traziam radioatividade à Escandinávia vinham do interior da União Soviética.
Moscou negou por 2 dias qualquer anormalidade. Mas a presença de rutênio nas amostras analisadas na Suécia era emblemática, visto que o rutênio se funde a 2.255 °C, sugerindo uma explosão grave. Só em 28 de abril é que assumiu o acidente nuclear na República da Ucrânia, no fim do dia. Quase 12 horas depois, às 09:02, o jornal na TV apresentou uma breve declaração de quatro sentenças, que "uma explosão, incêndio e fusão do reator tinha ocorrido na Central Nuclear Vladímir Ilitch Lênin" em Pripyat.
Um satélite americano varreu a região da Ucrânia, encontrando uma usina com o teto destroçado e um reator ainda em chamas com fumaça vertendo do interior. Apenas, em 30 de abril, o Pravda -jornal do Partido Comunista, tocou no assunto. Para dar uma idéia de normalidade, as comemorações do 1° de maio tiveram seus desfiles normalmente realizados em Kiev, a capital