chernobil
Hoje 21% da Bielorrússia está contaminada por césio-137 que foi espalhado pela chuva e vento e pelo rio próximo a usina, após o acidente. Em alguns ambientes como terrenos para criação de escolas é realizada a escavação do solo para retirar a camada contaminada. As águas da bacia do rio Dnieper e lençóis subterrâneos estão contaminados, além de lagos, o que propicia a contaminação de peixes.
Atualmente a contaminação se concentra em áreas de florestas ao redor da usina, árvores frutíferas sofreram contaminação e as folhas das árvores serviram com um filtro armazenando a radiação. Ainda há uma grande contaminação nos alimentos, devido o consumo de feno e capim por animais e a produção rural para consumo próprio
A quantidade de casos de câncer é outro ponto grave. Mesmo em crianças e jovens nascidos após o acidente, ainda pode ser observado o efeito da radiação absorvida pelos pais, já que ocorrem deformações genéticas que são transferidas por gerações. A pobreza e a falta de fiscalização também intensificam os problemas. Até oitocentas famílias podem ter voltado a morar clandestinamente na região, que tem o acesso controlado.
No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4. A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu.
Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do