Chartier
O artigo propõe uma revisão bibliográfica da contribuição de Roger Chartier para a história Cultural, partindo nas noções de práticas e representações culturais. Propoem-se uma pequena analise de como a historiografia moldou o conceito de cultura através dos diferentes tempos históricos, como cada corrente historiográfica analisou diferentemente o conceito de cultura.
Do mesmo modo, a mudança de visão ocorre também com as práticas e representação cultural, elaboradas por R. Chartier como forma de explicar a geração de novas concepções de cultura.
Palavras chaves: História Cultural, Roger Chartier, Representação, Prática.
Introdução
O projeto procura discutir minimamente o conceito de história cultural através dos tempos históricos, e perceber a modificação na sua ótica através da historiografia.
A cultura assumiu um caráter mais específico ao modo que a historiografia precisava de mais respostas, alem daquelas que os documentos oficiais permitiam enxergar.
A busca por perguntas como, quem eram os sujeitos e principalmente, o aparecimento de um sujeito histórico como agente principal de toda e qualquer manifestação fez com quem os historiadores ficassem atentos a questões cotidianas e muitas vezes, totalmente desconsideradas pelos historiadores do século passado (leia-se séc. XIX) , que preconizavam a cultura elitizada.
Através das variações que a história cultural passou os novos objetos de estudo que ela se encarrega, nos deteremos mais a fundo a noção de prática e representação, elaborada por Roger Chartier e a contribuição deste para a história cultural.
R. Chartier vê as relações sociais entre práticas e representação, como o modo de ver as pessoas faz com que a sociedade em uma determinada época trata-as de acordo com o que elas representam naquele dado momento.
Analisa assim todo o comportamento da sociedade, nessa troca de representações e práticas, talvez não necessariamente nessa ordem, que geram novas práticas e novas representações. É