Charles Tilly Resenha
Professor: Márcia Alunos: Lucas Salvador Diniz Brandão Traore Aboubakar Curso: Ciência Política/Unirio Disciplina: Teoria da Democracia
Desenvolvimento
Charles Tiily, no capítulo 5 de seu texto “Democracia”, intenta discorrer sobre a relação entre as premissas de “igualdade” e “desigualdade” para com a democracia. Com a finalidade de introduzir o leitor ao tema, Charles Tilly faz uma breve introdução às análises antropológicas e políticas de Adam Ashfoth – cujos estudos focaram na relação entre a crença sul-africana sobre as causas e consequências de atos de feitiçaria. Segundo a crença dos povos desta região, a feitiçaria seria utilizada por pessoas de má índole com o intuito de prejudicar um indivíduo com o qual o feiticeiro possui algum tipo de desafeto. A crença na feitiçaria acabaria por proporcionar condições favoráveis ao enfraquecimento da democracia nos territórios em questão, já que – caso os governantes intentem estipular políticas de combate à feitiçaria, podem acabar atentando contra os direitos humanos, ou instituições semelhantes, todavia, caso se omita, a população pode os ver como indivíduos compactuantes com os atos de feitiçaria, entre outros fatores.
Embora as propriedades e a história do regime sul-africano apontem muitas vezes para o enfraquecimento da democracia, o mesmo, segundo o autor, alavancou uma relativa democratização de seu regime ao longo dos anos. Ainda que o processo de fortalecimento da democracia sul-africana não tenha vindo a situa-lo na classificação de democracias estáveis, é possível verificar que a linha democrática sul-africana sofreu com diversos avanços ao longo do tempo. Charles Tilly demonstra curiosidade sobre o processo em questão,