estados europeus
Para Tilly, as respostas disponíveis para esta questão seriam insuficientes, uma vez que oscilam entre o tratamento específico de cada estado como foco principal; ou análises geopolíticas que falhariam nos mecanismos escolhidos para vincular os estados em um determinado sistema internacional; ou ainda, aquelas que derivam suas explicações mediante o recurso a um modo determinado de organização da produção (feudalismo, capitalismo, etc.). Através de um diálogo expressivo com uma vasta bibliografia da história de formação do continente europeu, Tilly tem como ambição combinar as diferenças históricas nacionais com modelos sociologicamente heurísticos de análise que permitam comparações válidas entre os diferentes desenvolvimentos históricos, esperando obter “uma história que oscile entre o algo particular e o extremamente geral” ou, ainda, caminhar pela “vereda estreita entre o acaso e a teleologia”, uma vez que as trajetórias da historia da formação do estado são “múltiplas, mas, não infinitas”.
Sua proposta possui, portanto, quatro motes analíticos em relação aos diferentes grupos que produziram os estados nacionais modernos: a concentração do capital, a concentração da coerção, a preparação para a guerra e a posição de cada um deles dentro