Cetoacidose diabetica
RESUMO
Introdução: O diabetes melito tipo I é uma doença metabólica crônica caracterizada por uma deficiência de insulina, a qual é determinada pela destruição das células produtoras de insulina do pâncreas. A cetoacidose diabética é a principal complicação do diabetes tipo I que resulta de lipólise aumentada no tecido adiposo e de oxidação de ácidos graxos acelerada no fígado. Objetivos: Descrever e explicar a causa da cetoacidose na síndrome diabética tipo I; seus aspectos genéticos, o mecanismo de formação dos corpos cetônicos e se produzidos em excesso, como, altera o equilíbrio das condições internas, conhecido como homeostase; e reconhecer seus métodos de diagnóstico laboratoriais. MATERIAL E MÉTODOS: O presente estudo é uma pesquisa de caráter descritivo, sendo elaborada com base em literaturas publicadas entre os anos de 2001 a 2003. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Genes de diversos lócus vêm sendo estudados quanto a sua participação no desenvolvimento do diebetes tipo I, entre os quais podemos citar genes do lócus MHC classe I II e III. A cetoacidose diabética ocorre como conseqüência da absoluta deficiência de insulina que é acompanhada pelo aumento dos hormônios contra-regulatórios. Esse desequilíbrio hormonal aumenta a gliconeogênese, a glicogenólise hepática secundária à deficiência de insulina enquanto a lipólise eleva os ácidos graxos livres no sangue. A metabolização hepática dos ácidos graxos passa a ser uma fonte alternativa de energia. Aumentando a quantidade de acetil-CoA que forma corpos cetônicos. Métodos laboratoriais para a detecção da cetoacidose diabética: glicemia, corpos cetônicos, gasometria arterial, contagem de leucócitos, exame de urina. Considerações finais: Este estudo avaliou a causa da cetoacidose diabética em