Cerrados
Nos estudos setoriais dos cerrados, dos mares de morro e da Amazônia, a preocupação de Ab’Sáber projetou-se sempre para as relações com os outros domínios do quadro brasileiro, cuja visão de síntese está bem expressa no focalizado artigo da Orientação. Um outro grande passo no aprimoramento da questão por Ab’Sáber foi dado no estudo “Províncias Geológicas e Domínios Morfoclimáticos no Brasil”, ele ao tratar-se da relação entre domínios morfoclimáticos e províncias fitogeográficas Ab’Sáber constata que: Não há qualquer relação entre as áreas core e as províncias geológico-estruturais no país. Ao contrário, dentro dos cores existem terrenos de diferentes idades e de litologia muito variada, pertencentes indiferentemente a escudos ou a bacias sedimentares. Os maiores contrastes paisagísticos constados nos diferentes domínios sagísticos constados nos diferentes domínios residem em áreas de exposição de terrenos cristalinos, devido certamente à maior sensibilidade que as rochas ígneas e metamórficas possuem em face dos processos morfoclimáticos intertropicais. Nesse sentido, as maiores diferenças globais de feições e estruturas superficiais de paisagens são aquelas que incidem sobre os mares de morros florestados, os chapadões recobertos por cerrados e as depressões interplanálticas e inter-montanhas revestidas de caatinga. O fato de nessas três áreas existirem terrenos cristalinos e cristalofianos dotados de assembléias de feições geomórficas totalmente diferentes, garante-nos a prova de que a evolução morfoclimática por elas sofrida foi também inteiramente diferenciada. Ele evita empregar o uso do termo região, de vez que isto implicaria necessariamente na ocupação humana e no resultado ativo da sociedade a ela associada, deixou bem claro a existência de áreas core e faixa de interfaces transicionais nos domínios morfoclimáticos e províncias fitogeográficas e nos estudos geomorfológico,