CERRADO

O CERRADO EM DISPUTA: SENTIDO CULTURAIS E PRÁQTICAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEAS
INTRODUÇÃO

De repente a palavra ‘cerrado ‘ ganha aura de nobreza. No cirucuito institucional, expressões como ‘Capital do cerrado’, ‘Universidade do cerrado’, ‘agricultura cerradeira’ traduzem-se como ecos de uma forte representação.Isso é o mesmo que ocorre num campo mais prosaico como ‘ picolé do cerrado’, ‘ a famacopéia do cerrado’, ‘o bar cerradus’.Além do sentido de representação, eventos como ‘0s povos do cerrado’,’ os sons do cerrado’, e manifestações como ‘danças do cerrado’, ‘os sons do cerrado’ se colocam. Concretamente, como atividades que se disseminam com vigor social no atual período.
Pode-se dizer que a disputa cultural, econômica e simbólica pelo cerrado é correlata ao modo, por exemplo, que o território goiano se insere no atual mundo. Essa inserção, veloz diretiva e economicista ,acende a vitalidade de outro nível de consciência que se desenraizada, vilipendida, explorada, fragmentada, usada.Por isso, é que há, no campo da cultura- e de suas manifestações –uma rica hidridagem, convergência, ações de conflitos que apresentam respostas ao modo como as diferentes instituições, sujeitos e classes se colocam nesse pleito de mutações.
Romeiros, bêbados e mídia na festa/romaria de Trindade
A primeira impressão extraída do contato a atividade festiva foi o peso demográfico.Uma cortina interminável de pessoas andava de Goiânia a trindade cumprindo a missão de romeiros viajantes. Jovens andavam de maneira serelepe, geralmente trocando risos, apropriando-se da caminhada mediante o estatuto juvenil; adultos vestiam camisetas estilizadas; algumas mulheres ‘pagavam votos’ conduzindo seus filhos de um a dois anos em carrinhos; alguns idosos apresentavam mais dificuldades. E havia também grupos de pessoas que andavam rezando terços.
Continuamos a entrevista e perguntamos o que ele tinha aprendido daquela experiência . A sua resposta foi imediata: ‘nóis termo força maisi que