Cerrado
Instituto de Geociências
Departamento de Geografia
Bernard Pereira, Eduardo Morais Macêdo, Felipe Serra da Silva; Ney Lucas dos Reis Ribeiro e Leonardo Costa Pinto.
IMPACTOS AMBIENTAIS NO CERRADO BRASILEIRO
SALVADOR, 2008
Bernard Pereira, Eduardo Morais Macêdo, Felipe Serra da Silva; Ney Lucas dos Reis Ribeiro e Leonardo Costa Pinto.
IMPACTOS AMBIENTAIS NO CERRADO BRASILEIRO
Trabalho apresentado como forma de avaliação parcial à disciplina Geografia do Brasil I do Curso de Geografia da Universidade Federal da Bahia
Orientação: Prof.ª Érika Cerqueira
SALVADOR, 2008
SUMÁRIO
1. Considerações iniciais
O domínio dos chapadões recobertos por Cerrados e penetrados por florestas-galerias constitui-se em um espaço físico ecológico e biótico, de primeira ordem de grandeza, possuindo de 1,7 a 1,9 milhões de quilômetros quadrados.
Abrange mais de dezesseis estados brasileiros entre áreas continuas e disjunções, com predominância no Centro-oeste brasileiro. Ali, constitui-se um grande mosaico de paisagens naturais, dominada por diferentes fisionomias de savanas estacionais (cerrados), sobre solos profundos e bem drenados das chapadas, recortadas por distintas feições geomorfológicas.
Todavia, este domínio passou/passa por inúmeras fases de ocupação desde meados do século XVIII, com as “entradas” e as “bandeiras” na busca por minerais, e se intensificou no século passado com as políticas de urbanização e expansão dos fronts agrícolas para a região do Planalto Central. A partir daí, verifica-se, também, uma intensificação da devastação desse importante e frágil domínio brasileiro.
Somando-se aos aspectos supracitados, destaca-se o descaso da legislação e do Estado brasileiro pelo fato dos Cerrados não terem sido incluídos entre os que a Constituição de 1988, no artigo 225, parágrafo 4º, considera