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Estudo da UNIFESP que acompanha há 15 anos os primeiros 131 usuários de crack identificados no começo dos anos 90 na cidade de São Paulo, mostrou que cerca de 30% deles morreram nos primeiros cinco anos. A maior parte das mortes foi por homicídio. Esse estudo mostrou também as grandes dificuldades que os familiares tiveram em achar algum tipo de tratamento para os usuários. Se esse estudo puder servir para avaliar o que acontece no Brasil como um tudo, teremos a morte de pelo menos 180 mil usuários de crack nos próximos anos.
Consenso Internacional sobre a Política da Cocaína/Crack: As Nações Unidas num relatório recente mostrou que o Brasil é um dos poucos países no mundo onde o consumo de cocaína e crack está aumentando. A explicação deve ser por razões regionais. Nesse sentido a maior produção de cocaína por países como a Bolívia deve fazer parte da maior oferta e distribuição da cocaína e do crack em praticamente todos os estados do Brasil. Como não somos um país produtor de cocaína, estamos sujeitos a essas forças externas do tráfico internacional. Portanto deveríamos adotar políticas vigorosas para diminuir o fluxo de cocaína no Brasil. Já foi apontado também que toda essa cocaína não seria produzida se não houvesse uma rede sofisticada de produtos químicos para ajudar nesse processo. O único país da região com condições de fornecer esses produtos é o Brasil. Portanto esforços vigorosos deveriam ser feitos