Cenários e tendências de mercado - a sociedade do hiperconsumo a felicidade paradoxal
A sociedade do Hiperconsumo: a felicidade paradoxal
Nascimento da civilização do desejo: mercantilização e a multiplicação indefinida das necessidades
• O capitalismo de consumo tomou lugar das economias de produção.
• Continuamos a nos mover na sociedade do supermercado e da publicidade, do automóvel e da televisão, porém transformando tanto a organização da oferta quanto as práticas cotidianas e o universo mental do consumismo moderno.
A nova predominância dos mercados de consumo não se exprime apenas nas estratégias das empresas, mas também no funcionamento global de nossas economias
• O sistema fordista, ao difundir produtos padronizados, deu lugar a uma economia da variedade e da reatividade em que o tempo, a inovação e a renovação dos produtos tornaram-se critérios de competitividade das empresas.
• O hiperconsumidor aparece como ator responsável com toda urgência por suas práticas excessivas que desequilibram a ecosfera.
A sociedade de hiperconsumo coincide com um estado da economia marcado pela centralidade do consumidor.
• As despesas de consumo das famílias se tornaram o primeiro motor do crescimento;
• Daí o imperativo de instaurar um clima geral de confiança dos compradores a fim de que, poupando menos e tomando mais empréstimos, eles contribuam para uma expansão econômica considerada primordial.
• Em escala mais ampla, a nova era do capitalismo se constrói estruturalmente em torno de dois atores preponderantes: o acionista, de um lado, o consumidor, do outro.
O assalariado, os sindicatos e o Estado passaram para segundo plano
• Foram suplantados pelo poder dos mercados financeiros.
• Pelos mercados de consumo.
• A nova economia-mundo não se define apenas pela soberania da lógica financeira: é também inseparável da expansão de uma “economia do comprador”.
O consumidor se impõe como o senhor do tempo, corresponde a uma profunda revolução dos comportamentos e do imaginário de consumo
• Um homo-consumericus