Ética e relações de cidadania
ÉTICA E RELAÇÕES DE CIDADANIA.
Prof.ª TÂNIA SILVEIRA.
ÉTICA E CONSUMO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO.
FICHAMENTO: LUIZ CARLOS DA SILVA COELHO.
PORTUGUÊS/INGLÊS. 2º PERÍODO. NOITE.
SETEMBRO/2012.
ÉTICA E CONSUMO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO Vanessa P. M. Campos
Um debate sério e aprofundado sobre o tema ética de consumo não está na pauta das discussões da sociedade contemporânea, o que pode ser facilmente comprovado pela falta de interesse dos meios de comunicação em abordar o assunto. Aliás, a ética de consumo só costuma ser analisada pela mídia em duas situações-chave: em matérias de conotação alarmista, que versam sobre o esgotamento dos recursos naturais da Terra, ou quando se trata da má influência dos discursos consumistas da publicidade na formação de crianças e adolescentes.
Afinal, com a perda de poder das instituições tradicionais – como a família, a escola e a religião – os meios de comunicação de massa se tornaram primordiais na construção da subjetividade contemporânea.
Muniz Sodré (2002), em Antropológica do Espelho, diz que a contemporaneidade substituiu o antigo escopo ético-social (fins políticos, vinculação comunitária, bem-estar coletivo, consenso, etc.) por critérios afins à economia de mercado, que implicam lucratividade, eficiência e outros valores relativos ao dinheiro e à mercadoria como conteúdos fundamentais da consciência.
Eric Hobsbawn (1995), no livro Era dos extremos, fala da era de ouro do século XX, período que abrange trinta anos após a Segunda Guerra Mundial, entre 1946 e 1976. Foi uma época em que o modelo americano de produção em massa de Henry Ford se espalhou para os países industrializados europeus.
Segundo Mike Featherstone (1995), em Cultura de consumo e pós-modernismo, essa foi uma época de expansão da importância da cultura de consumo nas sociedades ocidentais contemporâneas, com a criação de