Centros de documentação e memoria: fontes de pesquisa para as culturas e historias afro e afrobrasileira.
Hildete Santos Pita Costa
Bibliotecária do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade – UNEB Pesquisadora do NGEALC- Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros em Línguas e Culturas E-mail: hyldete@gmail.com
Se a história é a reconstrução incompleta do que “não é mais”, a memória é um fenômeno sempre atual, enraizado num gesto, num perfume, num som. (Profa. Dra. Mary Del Priore)
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo destacar a importância da criação de Centros de Documentação e Memoriais nos Terreiros, mostrando que a preservação de bens naturais e culturais se justifica hoje, como condição para garantia dos direitos universais do ser humano As políticas publicas
devem ser capaz de fortalecer a cultura e história das comunidades de Terreiros ao mesmo tempo divulgar os seus acervos representatividade para a valorização do patrimônio nacional. de grande
INTRODUÇÃO Nas ultimas décadas a história e cultura afro brasileira avança no que poderíamos chamar de implantação de uma valorização da história e da
participação do povo negro nos contextos social, cultural, político e econômico brasileiros. A adoção de políticas afirmativas e de conhecimento destinados aos afrodescendentes, figura entre os temas de discussão dos movimentos sociais organizados há muitos anos. Tais reivindicações têm levado o país, assumir posturas e compromissos internacionais que visam combater as desigualdades, discriminações e racismo que ainda permeiam a sociedade brasileira. A obrigatoriedade da LEI N° 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003, que alterou a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a temática "História e Cultura Afro-Brasileira".
Por outro lado não podemos esquecer que muito ainda preciso ser feito para que a lei não se torne