Centro automotivo
Oficinas e Clientes
Enquanto o mercado independente de reparação comemora o fato de ser preferido largamente pelo dono na hora do conserto, uma pergunta fica no ar: por que fecham tantas oficinas independente e um número grande delas apenas “sobrevive”? Falta clientes? O dinheiro está curto? Nesta matéria avaliamos o que realmente está acontecendo com elas
A oficina mecânica independente viveu recentemente um grande desafio: sobreviver à avalanche de inovações tecnológicas embarcadas nos veículos de uma hora para outra. Mas parece que aquilo que foi um verdadeiro pesadelo para empresários do setor em um passado recente, foi amplamente superado – Ainda que a luta continue nesse aspecto – pelo menos é o que indicam pesquisas e apontam com larga vantagem a preferência do consumidor pelo estabelecimento independente.
Mas se o dono do carro prefere seu “mecânico de confiança”, então por que a realidade de muitas oficinas estão tão difícil? Faltam carros? Eles quebram menos? Há excesso de oficinas? Falta dinheiro no bolso do consumidor? Pois a resposta para a “crise” das oficinas independentes tem a resposta em um pouco de cada uma das perguntas, ou seja, sim faltam carros, eles quebram menos, há excesso de oficinas e o consumidor também não está com essa “bola toda no” quesito “grana”.
Mas se por um lado, a realidade é essa, que mágica estão fazendo as oficinas que ganham dinheiro num cenário tão adverso? Antes de alcançarmos esta resposta é preciso estudar um pouco alguns aspectos do nosso setor.
Os números do mercado
Uma análise comparativa entre a frota circulante (estimada em 24 milhões de veículos leves), a reconhecida preferência de aproximadamente 75% dos donos dos carros pelos estabelecimentos independentes (o que perfaz 18 milhões de carros/clientes, deste segmento), a informação da ABRIVE (Associação Brasileira de Reparadores Independentes) sobre a existência de 95 mil oficinas no País, nos levam a conclusão de que existem