central de material esterelizado
O reprocessamento de artigos médico-hospitalares vem ganhando grande importância dentro das instituições de saúde, seja pela questão econômica, seja pelas ocorrências de contaminação em pacientes que chegaram, em certos momentos de nossa história recente, a serem consideradas epidêmicas. Neste contexto, a central de processamento e reprocessamento de artigos, ou simplesmente Central de Material Esterilizado (CME), tem sido alvo de pesquisa e investimentos e mostra que está evoluindo.
“Antes não tínhamos o advento do equipamento. Na central de material há hoje um grande leque tecnológico. Há, por exemplo, pistolas de ar comprimido, há bisturis, cabos de bisturi, termo desinfectadoras, autoclaves flash, por formaldeído, por vapor, por peróxido de hidrogênio etc. Anteriormente, fazíamos todo esse trabalho à mão”, lembra Janete Akamine, ex-coordenadora do Hospital Santa Catarina, presidente da SOBECC (Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização). Para Janete, que está assumindo a coordenação da CME do Hospital Vitória, em São Paulo, algo que contribuiu bastante para o hospital no contexto geral foi o advento da certificação, independentemente de qual seja, nacional ou internacional. “A certificação evidenciou o trabalho que nós fazemos. No passado, a CME era estigmatizada. Quando você queria punir um funcionário-problema, o mandava para lá. Hoje, a CME é vista como uma área extremamente especializada, assim como uma UTI, assim como um centro cirúrgico”, diz. Áreas da CME A CME tradicional pode ser dividida em três áreas básicas: a área de recepção de materiais contaminados ou potencialmente contaminados (também chamado de expurgo), a área de preparo e embalagem e a área de materiais estéreis destinados à distribuição (arsenal). “Embora este modelo tradicional tenha passado por grandes mudanças conceituais, estas desempenham funções específicas que demandam