Central de material esterelizados
INTRODUÇÃO
Desde a descentralização do sistema de saúde brasileiro, ocorrida a partir de 1988 com a criação do SUS, que viabilizou, entre outras conquistas, a universalidade da saúde, verificou-se a necessidade de unificação e a integração de serviços e a qualificação dos profissionais. Os desafios são muitos e envolvem revisões no financiamento, modelo institucional, modelo de atenção à saúde, gestão de trabalho e a participação social.
Este trabalho faz parte do estágio curricular do curso de Bacharel em Enfermagem da Faculdade Roraimense de Ensino Superior e tem como propósito expor o meu aprendizado na Central de Materiais Esterilizados (CME) do Hospital Geral do município de Boa Vista – RR, setor que tem como proposta superar alguns desafios, para proporcionar um serviço de qualidade, com uma eficiência de escala, decorrente do custo x benefício de equipamentos, pessoal e investimento na estrutura física.
A CME é uma unidade de apoio técnico dentro do estabelecimento de saúde destinada a receber material considerado sujo e contaminado, para descontaminá-los, prepará-los e esterilizá-los, bem como, preparar e esterilizar as roupas limpas oriundas da lavanderia e armazenar esses artigos para futura distribuição. No quadro atual, a CME do HGR não atende às normas técnicas necessárias para um funcionamento eficaz.
HISTÓRICO
Como ciência, o processo de esterilização possui menos de duzentos anos. Com a descoberta da bactéria e a busca da morte microbiana muito se evoluiu no campo microbiano e consequentemente no processo de esterilização.
Até o inicio da década de 40, a limpeza, preparo e armazenamento dos materiais era realizado pela equipe de enfermagem das próprias unidades. A dinâmica do serviço era descentralizada. Em meados da década de 50, surgiram os Centros de Materiais parcialmente centralizados e a CME semi-centralizada na qual parte dos instrumentos e materiais começou a serem preparados e