centeio
• Família: Poaceae
• Sub-família: Festucoideae
• Gênero: Secale
• Espécie: Secale cereale L.
• É uma das culturas mais recentemente domesticadas;
• Não tinha sido cultivado até cerca do ano 400 a.C;
• Cultivado pela primeira vez na Alemanha;
• Crê-se que o mesmo teve origem numa espécie selvagem, que crescia como erva daninha, nos campos de Trigo e Cevada;
• Centeio caracteriza-se por ter espiga longa e flexível, duas flores férteis e dois grãos por espigueta, algumas lineares e uninervadas, e aristas curtas ou médias. Apresenta flores com três anteras grandes, que produzem muito pólen, e um pistilo com dois estigmas plumosos durante a antese.
• A forma cultivada caracteriza-se por possuir ráquis não quebradiço, grãos grandes e ciclo anual, enquanto as formas silvestres possuem ráquis quebradiço na maturação, grãos pequenos e hábito de crescimento perene.
• As folhas são mais claras que o trigo. Os coleóptilos, as primeiras folhas, as bases dos colmos, os nós, as aurículas e as anteras, bem como a camada de aleurona dos grãos, geralmente apresentam coloração violácea. O espigamento é o mais precoce entre os cereais, porém o ciclo reprodutivo é longo. • Centeio pode ser distinguido dos demais cereais de inverno durante o período vegetativo, por possuir aurículas pequenas e lígulas glabras (Morey & Barnett, 1980; Mundstock, 1983).
• Economicamente: é um grão interessante, pois a partir dele a indústria alimentar é capaz de elaborar rações, farinhas (base para pães e biscoitos), cervejas, whisky e vodcas;
• Para humanos: É indicado para diabéticos, hipertensos e atletas, desde que tolerantes à glúten, uma vez que é rico em fibras e sais minerais e pobre em calorias;
• Para uso animal: Pode ser associado a forragens, ou na composição de rações nutritivas para os bovinos;
• Em estudos desenvolvidos na Alemanha, Brusche (1986), citado por Baier (1994), concluiu que o centeio permite