Censura na ditadura militar
Censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão. A censura é “o exame crítico sobre obras literárias, artísticas, jornalísticas, televisivas, como também educacionais”, proibindo a divulgação de conteúdos ou a execução de idéias que fogem dos interesses dos grupos de poder.
O Golpe Militar de 1964 como ficou conhecido, apoiou-se no discurso de que era necessária uma intervenção militar para restabelecer a ordem e colocar o país de volta ao caminho certo, longe da ameaça comunista e rumo a um prospero desenvolvimento econômico.
Com a tomada do poder pelos militares adotou-se uma série de medidas para prover o regime de meios necessários para que pudesse se manter, pois a sociedade mesmo tendo apoiado o Golpe em 1964 começou a questionar o poder instituído nos anos que se seguiram fruto das atitudes arbitrárias dos chefes militares. Greves, manifestações estudantis e criticas ao regime através dos jornais, rádio e TV, tudo isso passou a ser combatido pelo governo que se utilizada de Atos Institucionais para legitimar tais ações.
A Educação sob censura
A implantação de um Estado autoritário, a partir de 1964, teve como conseqüência algumas transformações na área educacional. Instalou-se a educação tecnicista, atendendo às necessidades advindas com a crescente industrialização, fruto da influência do capital estrangeiro.
Entre os anos de 1964 a 1968, os presidentes militares: Humberto Alencar Castello Branco e Arthur da Costa e Silva junto aos americanos estabeleceram uma parceria, através do MEC, realizando doze acordos com a United States International for Development (USAID), realizado os acordos, fez com que esta parceria fosse tão significativa influenciando reformas e leis na área educacional brasileira. Os acordos MEC/USAID visavam o fortalecimento do ensino primário, a acessoria técnica dos americanos para o aperfeiçoamento de melhorias no ensino médio, modernização