Ditadura militar- Censura de livros
O Regime militar foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar.
A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país.
Censura de livros na Ditadura Militar.
No Brasil republicano, em especial durante a ditadura militar de 1964-85, a censura imperou em todos os meios de comunicação. Mas, sempre houve o contraponto – revolucionários e intelectuais que chegaram a dar a própria vida na luta pela liberdade.
Quando a Ditadura Militar regulamentou o Decreto-Lei no 1077/70, que dispunha a intolerância em relação às “publicações contra a moral dos bons costumes”, a censura do Estado já existia e tinha como vitimas jornais, peças teatrais, discos, apresentações de grupos musicais, cartazes e espetáculos públicos.
O documento trazia a novidade era o direcionamento da censura previa que era seu interesse por uma atividade pouco perturbada ate agora: a literatura.
Então começavam os “anos de chumbo”, que foram marcados por muita repreensão as atividades políticas, culturais e jornalísticas que se opunham ao governo militar.
A censura atingia os livros de ficção, de não ficção, de poesia, declaração de parlamentares, livros de pornografia ou eróticos. Autores como Erico Veríssimo e Jorge Amado lideraram o movimento de resistência