celulas troncos
ENFERMAGEM
CLAUDIANE BONFIM
CÉLUAS TRONCO
Portfólio sobre o tema proposto. Curso de Enfermagem. Profª Eneyle Freitas
Salvador
2013
SUMÁRIO
1 Células-tronco derivadas de polpa dentária humana: suas propriedades e perspectivas
Por: Soraya Coelho Leal
Professora Adjunta de Odontopediatria da Universidade de Brasília. Mestre e Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília
Células-tronco podem ser definidas como aquelas capazes de se auto-renovarem e de se diferenciarem em várias linhagens. Já foram isoladas de vários tecidos humanos, incluindo medula óssea, tecido neural e pele, entre outros. Em 2000, Gronthos et al.1 identificaram células-tronco pós-natais ou maduras em polpa de dentes humanos. Estas células mostraram-se capazes de originar um tecido semelhante ao complexo dentino-pulpar, composto de matriz mineralizada e túbulos delimitados por células semelhantes a odontoblastos.
Dois trabalhos recentemente publicados trazem resultados promissores, no que se refere à engenharia de tecidos e à utilização destas células. No primeiro deles, publicado no final de 2006, Huang et al.2 utilizaram polpa dentária de terceiros molares extraídos com o objetivo de caracterizar células isoladas do tecido pulpar. As polpas coletadas foram cortadas em fragmentos de 2 x 2 x 1mm, digeridos em solução de colagenase. Suspensões de células foram obtidas e semeadas em placas de cultura, para a formação de colônias. Estas células foram denominadas células pulpares dentárias humanas (CPDhs). Na etapa seguinte, discos de dentina de aproximadamente 1mm de espessura foram obtidos dos mesmos dentes dos quais as polpas foram extraídas. Os discos foram tratados quimicamente e CPDhs foram semeadas sobre eles, em condições que permitissem o crescimento destas células. Os autores observaram que houve pouca proliferação celular sobre os discos de dentina, entretanto, nos casos nos quais